28 abril 2015

Génesis de Sebastião Salgado



Decido aproveitar o domingo meio chuvoso para ver esta exposição. Não está bom tempo para passear mas também não apetece ficar em casa. 
Para contrariar esta tendência tão portuguesa de deixar tudo para o último dia lá fui eu rumo à cordoaria nacional, munida do cartão da CGD que dava desconto no preço do bilhete. 

Ao chegar à cordoaria uma fila de gente á porta e o pensamento "fico na fila ou venho cá depois" ecoou. Porra!! Vamos ficar, foi a minha resposta. Muito bem !!! Orgulhosa de mim chego ao fim da fila e lá me arrumo.


Quase a meio eis que São Pedro decide contemplar nos com uma borrasca valente! 

Irra q fui teimosa, devia ter ido para casa. Já tou ensopada até aos ossos quando a fila avança e conseguimos entrar. 

Compramos os bilhetes e lá vamos nós. 

O pessoal simpático.
A sala é razoável.

Mas a grande decepção é o vidro que emoldura as fotos, ou melhor o reflexo causado pelo vidro.

O objectivo de uma exposição de fotografia é que se olhem para as fotos, mas este vidro torna a missão quase impossível a menos que nos coloquemos a 2 metros de distância, mas aí perdemos a subtileza dos detalhes. 

As legendas estão em Inglês e em Português, o que é uma vantagem para o turismo, mas estão numa letra tão pequena que temos que estar em cima da foto para ler a legenda. Mas depois temos que nos distanciar para conseguir olhar para a foto e não para os reflexos de tudo o que está à volta. 

Esta foi a parte menos boa da exposição. 

Mas depois de nos habituarmos à ginástica do "vai à frente e vai atrás" conseguimos aproveitar a exposição. 

Conforme está indicado no site esta exposição está dividida por 2 pisos, sendo que o piso superior é acessível apenas por  escadas, e por isso não aconselhável a deficientes motores.

Eu, distraída de nascença, claro que  tive que me estatelar a meio das escadas que levam ao primeiro andar, deveria ter lido o aviso: ESCADAS IRREGULARES! 

Em geral gostei da exposição, as fotos eram de uma beleza incrível, conseguimos ser transportados ao  momento em que o artista a tirou. E percebemos que o nosso planeta é muito mais importante e vasto do que o nosso quintal. 

A pata da iguana ainda hoje está gravada na minha mente, as várias tonalidades que a pele reflete são deslumbrantes.

Recomendo a todos que a visitem. 

Conselho para a organização:  À entrada entreguem um flyer com as legendas de cada foto para os visitantes poderem ler comodamente enquanto apreciam a foto.

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